quinta-feira, 11 de março de 2010

Laura

Laura vinha a cavalo logo pela manhã. Calcular a hora da sua passagem era como jogar aos dados.

longe, na curva do eucalipto, no sitio onde o avô do Sebastão bateu as botas, via-se uma nuvem de poeira, depois, a pouco e pouco, a imagem de amazona ia crescendo aos meus olhos e ao ritmo das batidas do meu coração.

Aquele instante - do cruzamento da sua marcha com o meu lugar de espectador - marcavam o inicio e o fim do meu dia. A partir desse momento iniciava-se a longa espera pelo próximo momento, o do dia seguinte.

Manuel Alonso

3 comentários:

  1. Belo texto Manel, isto é que é paixão. Parabéns.

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  2. Lindo !!!! Querido Manel, se todos os homens fossem assim, no mundo só haveriam Lauras felizes.
    devias dar cursos de formação de "como amar as Lauras da vida...".

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  3. esta Laura veio de algum lado, está visto. onde a foste buscar? ;)

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